segunda-feira, 24 de maio de 2010

''Todas as coisas tem''

Todas as coisas têm o medo de serem realmente puras, um dia me disseram que a vida acaba como começa com um grito ou um choro, prefiro acreditar que tudo começa e tudo termina como uma chuva no verão. Acredito estar passando por uma fase um pouco Nerd, pois estava ontem lendo sobre Física Quântica, e acredito agora que a loucura do homem esta apenas no começo, e que as pessoas realmente acreditam em coisas absurdas, tais como salvação por meio de religião, mais sei lá o que ocorre neste mundo, sigo assim meio triste e meio feliz, ou até podendo arriscar um feliz completo, é isso mesmo, feliz por ter uma grande mulher ao meu lado, mais isso não pode me fazer esquecer o que realmente ‘’meu coração tem um sereno jeito’’. Há se eu soubesse lhe disser o que fazer p’rá todo mundo ficar junto, isso ainda não teria acontecido, mais tudo se divide e tudo se separa duas Alemanhas e duas Coréias, e que a chuva nos traga alívio imediato.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

''C El''

Banda paulistana inicialmente formada por Tatá Aeroplano e Fernando Maranho.

Em 2003 foi lançado o primeiro disco, intitulado "Onda Híbrida Ressonante" pelo selo Reco Head, disco gravado em estúdio caseiros pela dupla Tatá e Fernando. O experimentalismo faz parte desse trabalho, que apesar de estar centralizado na música eletrônica, já aponta o tropicalismo como a grande referência da banda.
Após o lançamento do primeiro cd, o Cérebro Eletrônico foi aos poucos tornando-se uma banda com diversos integrantes, entre eles Dudu Tsuda (teclados), Gustavo Souza (bateria e backing vocal) e Isidoro Cobra (baixo e backing vocal). Passaram pela formação, ainda, Thais Maranho (violão) e Helena Rosenthal (violão e voz). Atualmente a formação é Tatá Aeroplano (voz e brinquedos), Fernando Maranho (guitarra e backing vocal), Isidoro Cobra (baixo), Gustavo Souza (bateria) e Fernando TRZ (teclados e violão).
Por volta de 2006, a banda começa a criar um repertório de canções genuinamente pop, onde o cinema, o dadaísmo, a literatura fantástica e a “mojicália” estão estampados em notas e letras do que seria o segundo disco, intitulado “Pareço Moderno”, lançado em 2008 em múltiplos formatos pela Phonobase Music Services. Desta vez a banda gravou em estúdio com o produtor Alfredo Bello (Dj Tudo).
Letras sarcásticas, pós-políticas, apocalípticas, embalsamadas por belas harmonias, reverenciam principalmente o movimento Tropicalista, Sérgio Sampaio, Raul Seixas, Rita Lee, Júpiter Maçã, André Abujamra e grupos como Pato Fu, Os Mulheres Negras e muitas bandas contemporâneas do Brasil. O momento é raro, de ebulição e demolição dos velhos padrões estabelecidos.
O segundo disco conta com a participação de André Abujamra, Helena Rosenthal, Fernando Alves Pinto, Moisés Santana, Tulipa Ruiz, Alfredo Bello, Adalberto Rabello, Marcelo Monteiro, Gustavo Ruiz, Felipe Flip, Gui Cotonete e Zé Pi da banda Druques. O disco também apresenta a inédita canção “Talentoso” do compositor Júpiter Maçã e “Tobogã pro Inferno” de “Peri Pane” da banda O Degrau.
A banda já tocou em diversas cidades brasileiras além da cidade de Barcelona em 2006 (Festival Brasil no Ar).
Vale dizer que da costela do Cérebro Eletrônico veio a banda Jumbo Elektro e, desde então, as duas se entendem muito bem: o Jumbo em ‘embromation’ e o Cérebro em português bem claro.
Os integrantes do Cérebro Eletrônico participam de outras bandas, além do Jumbo Elektro, como: Luz de Caroline, Dona Zica, Zeroum, Frame Circus, Junio Barreto, entre outras.
http://www.cerebrais.com.br/cerebrais/index.htm

''Hey Fusca''

A história do Fusca é uma das mais complexas e longas da história do automóvel. Diferente da maioria dos outros carros, o projeto do Fusca envolveu várias empresas e até mesmo o governo de seu país, e levaria à fundação de uma fábrica inteira de automóveis no processo. Alguns pontos são obscuros ou mal documentados, já que o projeto inicialmente não teria tal importância histórica, e certos detalhes perderam-se com a devastação causada pela Segunda Guerra Mundial.http://shop.volkswarenhaus.de/media/content/bugselecta.htm

quarta-feira, 19 de maio de 2010

''Park your luxury car in the living area to brag about your opulence''

People don’t get easy opportunities to flaunt their opulence in urban environments too often, still they find different unusual ways to brag their precious assets to their guests. Have a look at this Tokyo home by Takuya Tsuchida, who received the instruction from the owner that read, “I want a 9-car garage and be able to enjoy viewing one of them in the living room. Oh, and the living room needs a tall tree.” Bringing your luxury car inside the living area as a piece of art is simply the craziest idea to show off your richness as well as decorate your home.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

''Século''

Existem poucas situações mais risíveis do que as infindáveis discussões entre dois pretensiosos donos da verdade. Podem ser muito divertidas, render diálogos dos mais irônicos, dignos de Woddy Allen. Lembro-me que há alguns anos meu amigo Alencar Arrais, dileto historiador, e eu discutimos durante dias quem teria sido o mais importante intelectual do século XX. Meu interlocutor defendia, concordando com um cânone publicado, creio eu, pela “Folha de São Paulo”, o nome do sociólogo alemão Max Weber. Eu não tinha dúvidas: o intelectual do século XX tinha sido o francês Jean-Paul Sartre. Sei muito bem que a produção de Weber é mais consistente, mas, ainda assim meus argumentos eram, em meu entender, indiscutíveis: além de sua vasta obra filosófica e artística, Sartre tinha a seu favor sua polêmica atuação política, a admirável petulância de recusar o Prêmio Nobel de Literatura e, talvez acima de tudo, o fato de ter sido um inexplicável símbolo sexual. O homem foi a práxis existencialista encarnada em carne, osso, óculos e cachimbo. Contudo, obviamente as discussões entre donos da verdade tradicionalmente não tem fim, como esta não teve. Foi apenas deixada de lado, vencida pela exaustão. Mas vai voltar. O lançamento do livro “O Século de Sartre – inquérito filosófico”, do filósofo francês Bernard-Henri Lévy, dá-me farta munição para reabrir a nossa insignificante polêmica pessoal.